sexta-feira, 30 de março de 2018

Segurança em Processos de Soldagem - Luva de Raspa

Você sabia que nem todas as luvas de raspa são próprias para as atividades de soldagem?



Em todos os ambientes onde se realiza atividades de corte e solda é comum observarmos os trabalhadores utilizando luvas de raspa de couro para proteção, entretanto, é importante que todos nós, da área de prevenção, estejamos informados que nem todas as luvas de raspa protegem contra o processo de soldagem. Algumas luvas de raspa protegem contra escoriações e cortes, mas não contra as altas temperaturas que a que os empregados estão expostos, principalmente nas mãos, quando estão executando essas atividades. Portanto, para garantir que os empregados estão utilizando das luvas adequadas, faça a consulta do CA do EPI e certifique-se para quais agentes de risco ele é indicado para utilização.

Escrito por: Nonato Soares

Não podemos esquecer de olhar o básico.

Com a evolução de segurança do trabalho, nós, que estamos envolvidos com essa área, estamos cada vez mais focados nas formas de gerenciamento dos processos, programas  e indicadores. Essa preocupação com processos de gestão faz com que, muitas vezes, esqueçamos de verificar e acompanhar o básico, que é o cumprimento das regras de segurança em campo como por exemplo: Se os pisos estão nivelados, se os EPI's estão adequados, se as proteções estão funcionando adequadamente, se os equipamentos estão em bom estado de conservação entre outros. Portanto devemos continuar investindo nos programas e processos de gestão mais sem esquecer de fiscalizar e verificar o básico.

Escrito Por: Nonato Soares

domingo, 11 de março de 2018

Acidentes de trabalho custaram R$ 26 bi à Previdência entre 2012 e 2017.'

Os acidentes de trabalho custaram mais de R$ 26,2 bilhões à Previdência Social entre 2012 e 2017, segundo dados do Ministério Público do Trabalho (MPT) divulgados nesta segunda-feira. Nessa conta, estão gastos com auxílio-doença, aposentadoria por invalidez, pensão por morte e auxílio-acidente.

Só em 2018, até agora, os custos da Previdência já superam R$ 760 milhões. Nos últimos cinco anos, foram registrados 3.879.755 Comunicados de Acidente de Trabalho (CATs) em todo o país. A estimativa do MPT é que, nesse período, 14.412 pessoas morreram em decorrência de acidentes trabalhistas.

O procurador-geral do Trabalho, Ronaldo Fleury, disse que falta investimentos em segurança por parte das empresas. “Nós temos uma cultura no Brasil de que o trabalhador acidentado não é problema da empresa, é problema da Previdência. Não é justo que toda a sociedade arque com essa despesa com base em descumprimento, por parte das empresas, de regras mínimas de saúde e segurança do trabalho”.

O Ministério Público do Trabalho também calculou o impacto dos acidentes de trabalho na economia do país, no ano de 2017. Segundo o estudo, as perdas no Produto Interno Bruto (PIB) chegaram a R$ 264 bilhões.

Os dados revelam ainda que que as maiores vítimas de acidentes são os trabalhadores de menor remuneração e que têm também mais lesões incapacitantes. O principal agente causador de acidentes de trabalho no Brasil são máquinas e equipamentos.

A maior parte das lesões são cortes e feridas (21%), fraturas (17%) e contusão (15%). As atividades mais atingidas são as relacionadas a atendimento hospitalar, comércio varejistas, administração pública e construção de edifícios.

No recorte por estados, a maioria dos comunicados por acidentes de trabalhos foram registrados em São Paulo (37%), Minas Gerais (10%) e Rio de Janeiro (7%).

Fonte: http://revistacipa.com.br/acidentes-de-trabalho-custaram-r-26-bi-previdencia-entre-2012-e-2017/