quinta-feira, 16 de junho de 2016

Coleta Seletiva de Resíduos

Normalmente o lixo gerado nas residências, comércios ou indústria são misturados em um mesmo local, são retirados pelos serviços de coleta de lixo e destinados aos aterros sanitários ou para a incineração. É desta forma que lidamos com o lixo, contudo não é a forma mais adequada, pois ao tratar o lixo desta forma estamos lançando na natureza produtos que levarão anos para se decompor, enquanto que novas matérias-prima deverão ser usadas para criar novos produtos que usaremos.


A reciclagem de lixo


Na década de 1980 foi constatado que algumas matérias-primas não renováveis estavam se esgotando ou se esgotariam, entre elas estavam o petróleo. Foi a partir dai que a ideia da reciclagem começou a ser considerada. No Brasil a reciclagem encontrou um forte aliado, a economia. Muitas pessoas trabalham com a reciclagem não porque esteja assim tão preocupado com o meio ambiente, mas porque dá lucro fazer reciclagem. Seja lá qual for a motivação, o fato é que hoje reciclamos muito, porém este muito ainda significa um percentual pequeno diante de tudo que pode ser reciclado no Brasil.


Coleta seletiva do lixo


A coleta seletiva do lixo constituí em separar o lixo em grupos distintos, cada um com tipos de lixo correspondente com sua classificação. Sem o processo da separação do lixo não é possível fazer reciclagem, pois nas usinas de tratamento e reciclagem idealmente o lixo já deve chegar o mais separado possível.


Separação do lixo


A separação do lixo é feita da seguinte maneira, devem ser colocados cestos de lixos com identificação para lixos de papéis, plásticos, metais e/ou alumínio, vidros, orgânicos, etc. Cada um deverá possui uma cor de identificação que facilita a coleta. As cores correspondentes são:


CorTipo de lixo
AzulPapel/papelão
AmareloMetal
VerdeVidro
VermelhoPlástico
MarromOrgânico
LaranjaResíduos perigosos
PretoMadeira
CinzaResíduos gerais não recicláveis ou misturados, ou contaminado não passível de separação
RoxoResíduos radioativos
BrancoResíduos ambulatoriais e de serviço de saúde


Algumas cidades hoje já trabalham com o serviço de coleta seletiva como: Curitiba (PR), Itabira (MG), Londrina (PR), Santo André (SP), Santos (SP), Diadema (SP) e Goiânia (GO).

É importante cada um de nós fazermos a nossa parte, fazendo a segregação dos resíduos em nossas residências e por onde quer que estejamos.

Devemos lembrar ainda que, fazendo esta prática, estaremos ensinando às gerações futuras ações sustentáveis, deixando um legado na educação ambiental destes e cuidando do planeta a longo prazo.

Fonte: http://www.educacao.cc/ambiental/coleta-seletiva-de-lixo-cores-e-tipos-lugar-de-lixo-e-no-lixo/

domingo, 12 de junho de 2016

Bons níveis de SST são um bom negócio

Em tempos difíceis do ponto de vista econômico, é importante saber que uma segurança e saúde no trabalho deficiente custa dinheiro. Mais ainda, diversos estudos de caso mostram que existe uma relação direta entre uma boa gestão da SST na empresa e a melhoria do desempenho e da rentabilidade.

Todos perdem quando a SST é negligenciada, desde os trabalhadores a nível individual até aos sistemas nacionais de saúde. Contudo, isto significa que todos podem se beneficiar de melhores políticas e práticas.

Os países que possuem sistemas deficientes de segurança e saúde no trabalho acabam por despender recursos consideráveis com lesões e doenças evitáveis. Uma estratégia nacional forte gera inúmeros benefícios, tais como:

  • Mais produtividade graças a menos tempo de ausência por motivo de doença;
  • Menos despesas de saúde;
  • Manter no ativo os trabalhadores mais velhos;
  • Promover tecnologias e métodos de trabalho mais eficientes;
  • Reduzir o número de pessoas obrigadas a reduzir as suas horas de trabalho para tomar conta de um familiar.

É fundamental que os responsáveis políticos compreendam os custos de uma SST deficiente ou inexistente. Alguns são óbvios, como por exemplo, perda de dias de trabalho e pagamento de indemnizações. Outros, no entanto, são mais difíceis de avaliar, como os custos a nível do sofrimento humano.

Fonte: https://osha.europa.eu/pt/themes/good-osh-is-good-for-business

sábado, 4 de junho de 2016

Teoria da Espiral em Saúde e Segurança




Para uma empresa realizar a mudança cultural e comportamental em saúde, segurança e meio ambiente, geralmente ela investe muito tempo e recursos para trabalhar as pessoas e melhorar o ambiente de trabalho.

É um trabalho realizando a longo prazo e requer muito esforço de todos, principalmente dos  fazem parte da gestão da empresa, para que esses programas e ações sejam efetivas e realmente consigam influenciar as pessoas de forma que os comportamentos seguros e sustentáveis venham a transformar a cultura da empresa em uma cultura onde se pratica cada vez mais o respeito ao meio ambiente, saúde e segurança e o cuidado às pessoas.

Entretanto, durante esse processo de transformação, em muitas vezes, acontecem alguns acidentes. Devido esses acidentes algumas organizações tomam um caminho que não é considerado o mais correto, que é deixar tudo o que já foi feito, em relação ao desenvolvimento comportamental,  de lado e  mudar a estratégia investindo em várias ações pontuais que podem gerar resultado de curto prazo, entretanto, que a longo prazo não se mostram sustentáveis.

A essa atitude de algumas empresas, chamo de espiral descendente para cultura de segurança, ou seja, é quando a empresa abandona uma série de ações de desenvolvimento na curva de maturidade de saúde e segurança que já vem sendo executadas, para investir em ações pessoais por conta da ocorrência de incidentes.

Quando uma empresa se encontra na evolução da cultura de saúde e segurança e acontecem acidentes, é recomendado que essa empresa não mude a sua estratégia já definida, entretanto, crie ações para reforçar ou alavancar as ações que vem sendo desenvolvidas dentro do programa de evolução.

Agindo dessa forma, essas empresas não entram nessa espiral descente e consequentemente não correm o risco de perder todo o trabalho de desenvolvimento comportamental e também toda a verba envolvida na criação desse programa, que geralmente possui um valor alto.


Escrito por: Nonato Soares.