domingo, 28 de março de 2021

Faça o Melhor.


Faça o melhor que você tem, na condição que você tem  enquanto não tem condição de fazer ainda melhor.  (Mário Sérgio Cortella).

Essa frase de Mário Sérgio Cortella nos faz refletir também dentro do assunto segurança do trabalho. 

Para a redução dos riscos no ambiente de trabalho o ideal é que tenhamos tecnologias, ferramentas e processos que eliminem ou minimizem os riscos, entretanto, nem sempre esses recursos estão disponíveis para serem implantados imediatamente.

Nesses casos é importante que todas as medidas preventivas possíveis, atendendo às legislações aplicáveis, sejam aplicadas para que os riscos sejam minimizados.

Em algumas circunstâncias medidas administrativas, mesmo que não tão eficazes como treinamentos, análises de risco bem elaboradas, acompanhamento em tempo integral, diálogos de segurança e EPIS podem fazer a diferença para evitar acidentes.

É importante ressaltar que as medidas mais estruturantes devem sempre fazer parte de um plano ação, pois assim pode-se acompanhar a implantação dessas  medidas.

Portanto, também em segurança, faça o melhor que você tem, na condição que você tem,  enquanto não tem condição de fazer ainda melhor. 

Escrito por Nonato Soares.

sábado, 20 de março de 2021

Não Esqueça as Estatísticas

São várias as ações de segurança realizadas pelas empresas para que os acidentes sejam evitados, entretanto, precisamos sempre reforçar a importância das estatísticas para o direcionamento dessas ações.
As estatísticas nos ajudam a direcionar corretamente os recursos e onde atuar de forma assertiva. por isso é importante que elas sejam devidamente acompanhadas.
Por mais simples que sejam e nos mostrem itens básicos como locais mais frequentes onde os acidentes acontecem, parte do corpo atingida ou dia e hora com maior frequência, as estatísticas sempre conseguem nos direcionar para onde os desvios acontecem e portanto, as ações terão maior efetividade.
Apesar de na grande maioria as estatísticas referirem como base os acidentes acontecidos, é importante que essas também levem em consideração os indicadores proativos, pois esses podem nos indicar onde atuar antes que os incidentes aconteçam.

Fica a dica: Utilize as estatísticas à seu favor e em prol da segurança !!!

Escrito por: Nonato Soares

Treinamento e desenvolvimento de pessoas no ambiente digital

 O aprendizado presencial foi um dos primeiros a ser afetado pela pandemia do novo coronavírus, quando muitas organizações criaram ferramentas de aprendizagem online para substituir as interações presenciais. Mas como será quando tudo voltar ao normal e o aprendizado presencial se tornar novamente realidade?

De acordo com o Relatório de Aprendizado no Local de Trabalho de 2020 do LinkedIn Learning, a crise apenas acelerou uma tendência em andamento, e os orçamentos de T&D (Treinamento e Desenvolvimento de Pessoas) têm sido online, antes mesmo do isolamento social criar uma nova rotina de trabalho remoto. Cerca de 57% dos profissionais de T&D esperam gastar mais em aprendizagem online nos próximos meses, com menos foco e investimentos para opções de treinamentos presenciais. O LinkedIn encontrou um aumento de 159% no número de CEOs defendendo o T&D em meio à pandemia e relataram que os profissionais gastaram 130% mais tempo aprendendo em março e abril em comparação com os dois meses anteriores de 2020.

Flora Alves, idealizadora da metodologia Trahentem® e CLO da SG – Aprendizagem Corporativa, defende que as organizações precisam experimentar as inúmeras ferramentas e modelos de aprendizagem online para descobrir o que funciona para suas equipes. O participante deve estar no centro do processo. “É importante usar abordagens para soluções de problemas para que a gente empatize com essa pessoa e consiga efetivamente fazer com que o conhecimento chegue de uma maneira relevante, engajadora e que seja útil”.

Fonte: https://revistacipa.com.br/treinamento-e-desenvolvimento-de-pessoas-no-ambiente-digital/

Última etapa do maior estudo epidemiológico sobre a Covid-19 é realizada no Brasil

Foi iniciada, no dia 25 de janeiro, a etapa final do maior estudo epidemiológico sobre Covid-19 realizado no Brasil. O EPICOVID-19 BR 2: Inquérito Nacional de Soroprevalência de Acesso Expandido vai concluir os níveis de infecção da população a partir do levantamento em 133 municípios no país.

Nesta fase, que acontece em um momento estratégico – final do primeiro ano da pandemia e antes do início da vacinação em massa, será realizada a fase de coleta e questionários A fase terá o equivalente a 50% a mais de pessoas em relação às primeiras quatro etapas do estudo, as quais quase 100.000 foram testadas. A etapa final unifica a quinta e sexta fase, número de etapas originais da pesquisa, para alavancar uma conclusão sobre a pandemia no contexto nacional.

Dos 133 municípios, divididos em 25 setores censitários, 8 domicílios serão selecionados aleatoriamente para o inquérito que utilizará testes sorológicos para identificação dos anticorpos SARS CoV-2 da classe classe IgG presente no soro. Os testes permitirão saber se as pessoas tiveram contato com o vírus e se desenvolveram resposta de anticorpos ao mesmo, indicando proteção eventual.

O EPICOVID-19 BR tem como objetivo estimar o percentual de brasileiros infectados com SARS-CoV-2 por idade, gênero, condição econômica, município e região geográfica. A pesquisa também determinará o percentual de assintomáticos, avaliar sintomas e letalidade e oferecer subsídio para políticas públicas e medidas de isolamento social.

O estudo é coordenado por Marcelo N. Burattini, da Escola Paulista de Medicina, da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp), com o apoio da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de S.Paulo – FAPESP, que irá utilizar a rede de laboratórios parceiros do Grupo Pardini para viabilizar as coletas em todo o território nacional.

Balanço parcial do estudo

Nas quatro fases iniciais, as quais quase 100.000 foram testadas, o estudo apontou que:

  • 60% dos casos apresentaram sintomas;
  • Metade dos entrevistados com anticorpos para a covid-19 declarou ter dor de cabeça (58%), alteração de olfato ou paladar (57%), febre (52,1%), tosse (47,7%) e dor no corpo (44,1%);
  • Enquanto no Norte 10% da população, em média, tinha ou já havia contraído o coronavírus, no Sul esse percentual ficava em torno de 1%;
  • Em todas as fases da pesquisa, os 20% mais pobres apresentaram o dobro do risco de infecção em comparação aos 20% mais ricos;
  • No caso dos indígenas, o risco de contrair a doença mostrou-se cinco vezes maior do que os brancos.

Fonte: https://revistacipa.com.br/ultima-etapa-do-maior-estudo-epidemiologico-sobre-a-covid-19-e-realizada-no-brasil/