Para uma empresa realizar a
mudança cultural e comportamental em saúde, segurança e meio ambiente,
geralmente ela investe muito tempo e recursos para trabalhar as pessoas e
melhorar o ambiente de trabalho.
É um trabalho realizando a longo
prazo e requer muito esforço de todos, principalmente dos fazem parte da gestão da empresa, para que
esses programas e ações sejam efetivas e realmente consigam influenciar as
pessoas de forma que os comportamentos seguros e sustentáveis venham a
transformar a cultura da empresa em uma cultura onde se pratica cada vez mais o
respeito ao meio ambiente, saúde e
segurança e o cuidado às pessoas.
Entretanto, durante esse processo
de transformação, em muitas vezes, acontecem alguns acidentes. Devido esses
acidentes algumas organizações tomam um caminho que não é considerado o mais
correto, que é deixar tudo o que já foi feito, em relação ao desenvolvimento
comportamental, de lado e mudar a estratégia investindo em várias ações
pontuais que podem gerar resultado de curto prazo, entretanto, que a longo
prazo não se mostram sustentáveis.
A essa atitude de algumas
empresas, chamo de espiral descendente
para cultura de segurança, ou seja, é quando a empresa abandona uma série
de ações de desenvolvimento na curva de maturidade de saúde e segurança que já
vem sendo executadas, para investir em ações pessoais por conta da ocorrência
de incidentes.
Quando uma empresa se encontra na
evolução da cultura de saúde e segurança e acontecem acidentes, é recomendado
que essa empresa não mude a sua estratégia já definida, entretanto, crie ações
para reforçar ou alavancar as ações que vem sendo desenvolvidas dentro do
programa de evolução.
Agindo dessa forma, essas
empresas não entram nessa espiral descente e consequentemente não correm o
risco de perder todo o trabalho de desenvolvimento comportamental e também toda
a verba envolvida na criação desse programa, que geralmente possui um valor
alto.
Escrito por: Nonato Soares.
Perfeito! Bom trabalho.
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