domingo, 14 de abril de 2019

Qualidade de vida do trabalhador brasileiro caiu 4% em 2018

Em 2018, o Índice Sodexo de Qualidade de Vida no Trabalho (IQVT) – uma ferramenta gratuita que mede a percepção dos brasileiros em relação à qualidade de vida no trabalho foi de 6,21 pontos (em uma escala de 0 a 10), apresentando uma queda de 4% em relação ao mesmo período no ano passado (6,48 pontos).

A análise de 13.159 respostas de trabalhadores por todo o país durante o ano passado, mostrou ainda que todas as dimensões de qualidade de vida no trabalho, que influenciam diretamente na percepção e experiência de um indivíduo, apresentaram queda em 2018, com reduções que variam de 2 a 6%. Sendo que os tópicos relacionados a Interação Social (6,57 pontos) e Reconhecimento (5,55 pontos) foram o que mais caíram durante o período, com quedas de 6% e 5%, respectivamente.

“O cenário político indefinido que permeou o ano de 2018 em virtude da eleição presidencial e do impasse das reformas tributária e da previdência, além da leve retomada no crescimento da economia e da redução da taxa de desemprego, provocaram instabilidade econômica, limitando o investimento das empresas e impactando no ambiente de trabalho. Tal redução impactou diretamente a percepção de tópicos relacionados à promoção no trabalho e treinamentos profissionais, que acumularam as piores notas durante o período, 4,57 e 4,70 pontos, respectivamente”, analisa Fernando Cosenza, vice-presidente de Marketing da Sodexo Benefícios e Incentivos.

O resultado também apontou que a avaliação sobre a qualidade de vida no trabalho é maior entre homens do que entre mulheres (6,29 pontos contra 6,19 pontos) e revelou que o Reconhecimento (6,66 pontos) e Saúde e Bem-estar (6,61 pontos) são os fatores com maiores índices de satisfação, em comparação a 2017.

O segmento com maior índice de satisfação percebida pelo índice foi a Sistemas/ TI (6,61 pontos) e o de menor índice foi a área de Produção (5,94 pontos). Já a região do país com o maior índice de qualidade de vida no trabalho e satisfação profissional foi a Norte (6,43 pontos); e a de menor, a Sudeste (6,09 pontos).

“O resultado mostra também que a satisfação com itens relacionados à interação social, como apoio do gestor, ferramentas para compartilhar conhecimento e respeito com o qual o colaborador é tratado no ambiente de trabalho, apresentou uma queda de 6% em comparação a 2017, o que enfatiza ainda mais a insatisfação dos entrevistados. Continuaremos monitorando e analisando o indicador com o objetivo de acompanhar o ambiente e a produtividade nas organizações brasileiras”, afirma Cosenza.

Fonte: Exame

ESocial já conta com mais de 50% dos trabalhadores cadastrados

Os trabalhadores que estão no eSocial já começam a se beneficiar das inúmeras vantagens que o sistema oferece, principalmente em relação à segurança jurídica e transparência das informações. A prestação das informações ao sistema, como se sabe, substituirá o preenchimento e a entrega de formulários e declarações separados a cada ente, substituindo, dessa forma, até 15 obrigações periódicas para os empregadores brasileiros.

O primeiro grupo de empregadores, constituído por 13 mil grandes empresas e 11,5 milhões de trabalhadores, já completou o processo de migração para o novo sistema. O segundo grupo, composto por empresas de médio porte, cujo faturamento ficou entre R$ 4,8 milhões e R$ 78 milhões em 2016 e que não sejam optantes pelo Simples Nacional, está em fase de substituição da GFIP para recolhimento de Contribuições Previdenciárias referentes à competência de abril/2019.

Já o terceiro grupo, formado por empregadores optantes pelo Simples Nacional, empregadores pessoa física (exceto doméstico), produtor rural e entidades sem fins lucrativos, encontra-se no período de prestar informações relativas ao cadastro e às tabelas do empregador, definido com primeira fase da implementação do sistema.

Atualmente, já estão cadastrados mais de 24 milhões de trabalhadores, o que representa mais de 50% do total de 46 milhões de cadastros esperados.

Fonte: http://revistacipa.com.br/esocial-ja-conta-com-mais-de-50-dos-trabalhadores-cadastrados

Alterações na NR 22 visam garantir segurança em barragens.

Brasília/DF - Publicada hoje (12) no Diário Oficial da União, a Portaria nº 210 acrescentou subitens no item 22.6.1 - Organizações dos Locais de Trabalho da NR 22 (Segurança e Saúde Ocupacional na Mineração), atendendo a debates levantados desde a tragédia de Brumadinho. 

Conforme as alterações dispostas no subitem 22.6.1.1, fica proibida a concepção, construção, manutenção e funcionamento de instalações destinadas a atividades administrativas, de vivência, de saúde e de recreação da empresa ou Permissionário de Lavra Garimpeira localizadas nas áreas à jusante de barragem sujeitas à inundação em caso de rompimento. Tais situações são consideradas de risco grave e iminente e passíveis de interdição da instalação da empresa ou Permissionário de Lavra de Garimpeira que esteja em desconformidade. Somente estão isentos desta proibição instalações sanitárias essenciais aos trabalhadores que atuam nestes locais.


São consideradas áreas de vivência, conforme a portaria, as seguintes instalações: 
  • Sanitárias; 
  • Vestiário; 
  • Alojamento; 
  • Local de refeições; 
  • Cozinha; 
  • Lavanderia 
  • Área de lazer 
  • Ambulatório.
A publicação estabelece o prazo de seis meses para aplicação das exigências.

Fonte: http://www.protecao.com.br/noticias/legal/alteracoes_na_nr_22_visam_garantir_seguranca_em_barragens/Jyy4JjjgJj/13080