Quando trabalhamos o
desenvolvimento comportamental dentro das organizações geralmente chegamos em um momento onde parece
que toda a evolução da organização em SSMA depende exclusivamente do
comportamento das pessoas. Quando se chega neste estágio nota-se que a
evolução, principalmente dos resultados, parece estagnar e os acidentes podem
voltar a ocorrer.
Geralmente isso acontece porquê estamos tão focados em comportamento, que
esquecemos de um ponto fundamental, que são os controles ou indicadores proativos.
Estes indicadores proativos que
geralmente são medidos através de quantidade de registros de condições
inseguras identificadas, comportamentos de risco ou quase acidentes nunca podem
ser deixados de lado dentro de um sistema de gestão de SSMA e muito menos
durante a implantação de um programa comportamental, pois indicam como as
pessoas estão reagindo à implementação do programa. Uma vez deixados de lado
pode-se perder parâmetros para medir a real evolução.
Empresas que não gerenciam os
seus indicadores proativos tem uma maior probabilidade da ocorrência de
eventos, sejam eles pessoais ou com perdas materiais, visto que o não
tratamento destes resulta em condições de risco existentes e, portanto, maior
exposição ao risco. O exemplo disso é quando um empregado relata que existe uma
tampa de boeiro aberta e precisa ser fechada.
Se a empresa não faz o gerenciamento e tratamento deste registro, pode
ser que alguém venha a cair causando um acidente.
Portanto, mesmo implantando um
programa de desenvolvimento comportamental, o gerenciamento dos controles é extremamente
necessário visto que, eles trabalham tanto os comportamentos quanto as
condições de risco existentes nas frentes de trabalho.
Escrito por Nonato Soares.
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